Por que os povos antigos apresentavam baixa expectativa de vida?

Um estudo publicado pelo American Journal of Clinical Nutrition mostrou que a dieta dos caçadores pré-históricos era baseada em carboidratos, gorduras e proteínas. A alta ingestão de produtos de origem animal e a baixa ingestão de vegetais curiosamente tornaram a saúde geral do homem pré-agrícola muito boa.

Já no caso dos antigos egípcios, a alimentação era baseada na agricultura. Este povo vivia com uma dieta composta quase que totalmente por carboidratos.
Frutas e vegetais eram muito consumidos, com destaque para ervilhas, uvas, lentilhas, tâmaras e azeitonas. Além disso, os egípcios adoçavam seus alimentos com mel e consumiam pouca carne e peixe.

Com esta alimentação, acreditava-se que estes povos poderiam viver muito e com saúde, mas não era o que de fato acontecia. De acordo com a história, os egípcios morriam jovens, vítimas de doenças como pneumonia, tuberculose e lepra. Muitas pessoas eram obesas nessa época.

A conclusão é que os antigos egípcios comiam pouca gordura, quase nenhuma carne vermelha e possuíam uma dieta rica em frutas, vegetais e grãos e, ainda assim, não eram saudáveis. Segundo os nutricionistas, isso acontecia porque para os antigos egípcios faltavam elementos importantes para o equilíbrio da pirâmide alimentar.

Outro ponto importante para a baixa expectativa de vida era a ausência de uma fonte variada de alimentos de origem animal, responsáveis por nos oferecer importantes aminoácidos para a manutenção da saúde humana e vitaminas essenciais, como a A, E e as vitaminas B e D.